Agenda Cultural 2013

 

AGENDA CULTURAL

Mogi Mirim – São Paulo - Brasil

Programação Abril/2013

 

12/04- Sexta-feira

Ópera La Bohème

20h– Teatro do Centro Cultural

Entrada gratuita com retirada de convites antecipados.

Maiores informações pelo fone (19) 3804.1078 ou 3805.3125 Centro Cultural de Mogi Mirim

Realização: Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo em parceria com a Prefeitura de Mogi Mirim Departamento de Cultura e Turismo de Mogi Mirim,

 

13/04- Sábado

Música “Concerto Especial da Orquestra Sinfônica Jovem”

Banda Musical Lyra Mogimiriana

20h– Teatro do Centro Cultural

Ingressos: R$10,00 e R$5,00 (estudantes e idosos acima de 60 anos)

 

18/04- Quinta-feira

Abertura da Exposição “Indumentárias do Monsenhor Clodoaldo de Paiva”

20h  – Salão Nobre do Centro Cultural

Período da Exposição: de 19 de abril a 17 de maio

Entrada Franca

 

20/04- Sábado

Projeto Mogi em Cena

Música “Brasilidade II ”

Grupo Tutumumbuca

20h – Teatro do Centro Cultural

Ingressos: R$20,00 e R$ 10,00 (estudantes e idosos acima de 60 anos)

 

25/04- Quinta-feira

Música “ O Brasil toca choro”

Choronas

20h – Teatro do Centro Cultural

Entrada Franca

 

27/04- Sábado

Teatro Infantil “Os 3 porquinhos”

Rick Kelly Eventos Teatrais Ltda

16h – Teatro do Centro Cultural

Ingressos: R$10,00 e R$5,00 (estudantes e idosos acima de 60 anos)

 

Salão Nobre do Centro Cultural

De 19 de abril a 17 de maio

Indumentárias do Monsenhor Clodoaldo de Paiva”

 

Virada  cultural 2013

 

Secretaria de Estado da Cultura divulga cidades já confirmadas para a Virada Cultural Paulista 2013

 

 

A Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo já confirmou a participação de 25 cidades na Virada Cultural Paulista 2013 e está em contato com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC para fechar o formato do evento em rede naquela região. Uma novidade deste ano é a entrada de Mogi-Mirim na programação, em conjunto com Mogi-Guaçu. A sugestão de ter o evento compartilhado partiu das duas cidades, que enxergaram na parceria uma forma de unir esforços. A sétima edição do evento acontece nos dias 25 e 26 de maio.

 

Além de Mogi-Mirim e Mogi-Guaçu, já estão confirmadas também as cidades de Assis, Americana, Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru, Botucatu, Campinas, Caraguatatuba, Franca, Indaiatuba, Jundiaí, Marília, Mogi das Cruzes, Piracicaba, Presidente Prudente, Santa Bárbara D’Oeste, Santos, São Carlos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba.

 

A partir desta semana, a Secretaria se reúne com os representantes dos municípios para começar a acertar os detalhes do evento. Isso porque a Virada é uma parceria entre Governo do Estado e Municípios: enquanto o Governo, via Secretaria da Cultura, se responsabiliza pela contratação dos artistas, as Prefeituras arcam com a montagem da infraestrutura de palco, segurança e limpeza, essenciais para o sucesso do evento.

 

Definidas as cidades, o próximo passo é trabalhar para fechar a programação. No ano passado, mais de 1000 atividades foram realizadas durante o evento. “Já é uma tradição da Virada Cultural Paulista ter uma programação eclética e de altíssima qualidade, abarcando várias linguagens artísticas. Vamos manter esta característica, promovendo para a população do interior e litoral paulistas a oportunidade de ver desde os artistas consagrados aos nomes que estão despontando agora, como tendência”, afirma a coordenadora da Unidade de Difusão Cultural da Secretaria, Maria Thereza Magalhães.

 

No ano passado, o elenco escalado para o megaevento teve artistas como Ky-Mani Marley, Fernando Ferrer, Arto Lindsay, Nando Reis, Emicida, Racionais MCs, Gaby Amarantos, Titãs, Ultraje a Rigor, Céu, Vanessa da Mata, Lobão, Zélia Duncan, Dominguinhos e Luiz Melodia, entre dezenas de outros nomes já consagrados ou promissores da cena musical brasileira.

 

 

Mais informações à imprensa:

Secretaria de Estado da Cultura

 

Renata Beltrão – (11) 2627-8166 – rmbeltrao@sp.gov.br

Amanda Sena – (11) 2627-8169 - asena@sp.gov.br

Giulianna Correia – (11) 2627-8243 – giu.correia@gmail.com

Juliana Petroni – (11) 2627-8070 – jpetroni@sp.gov.br

Lígia Gama – (11) 2627-8164 – lgama@sp.gov.br

Natália Inzinna – (11) 2627-8162 – ninzinna@sp.gov.br

 

 

 

Cenas da vida de boêmia.

Tendo como inspiração a novela Scènes de la vie de bohème, de Henri Murger, La Bohème, a ópera composta por Giacomo Puccini (1858-1924) e a base para o espetáculo de 2012 da Companhia de Ópera Curta, integra o programa Ópera Curta, da Secretaria Estadual de Cultura, que promove a circulação de peças de teatro musical, baseados em óperas famosas, nas cidades do Estado de São Paulo, em cooperação com as Prefeituras Municipais.

 

“La Bohème – a ópera contada e cantada é o título do espetáculo deste ano, pontua Rosana Caramaschi, diretora artística de Produção da Companhia, que circulará ao lado de Carmen e La Traviata, produções de anos anteriores que também continuam sendo apresentadas”.

 

A ópera de Giacomo Puccini é uma criação de transição entre o período romântico e o realismo no gênero. Puccini criou um espetáculo que narra a história de artistas e pessoas comuns que conviviam em estado de penúria, na Paris do final do século XIX. La Bohème apresenta os amigos Rodolfo (poeta), Marcelo (pintor), Schaunard, Colline e os amores dos dois primeiros, Mimi e Musetta, respectivamente. As relações afetivas são de permanente conflito, motivadas pelo ciúme e pelas inseguranças do grupo, pela pobreza a que estão reduzidos. Mimi morre ao final da ópera, vitima de uma doença avançada pelo abandono, desamparo, falta de recursos. É inverno em Paris.

 

“Na nossa versão de La Bohème – comenta Cleber Papa, diretor, cenógrafo e autor dos textos do espetáculo – buscamos acentuar os aspectos musicais e dramatúrgicos da ópera sem perder a essência da obra e, com as referências da novela de Murger, introduzir e comentar a natureza dos personagens, a profundidade de suas relações. Preferimos desenhar Rodolfo como um jovem instável, emocionalmente perturbado, inseguro, incapaz de qualquer generosidade afetiva com Mimi e Marcelo, apesar dos pequenos resultados financeiros de sua pintura e de ser mais maduro que Rodolfo, não conseguiu estabelecer uma relação continuada com Musetta. Esta é uma jovem cujos que, apesar de apaixonada por Rodolfo, prefere buscar a companhia de homens mais velhos que possam lhe garantir boas roupas e comida em troca de favores sexuais ou simples companhia. Musetta não é claramente definida como uma cortesã ou prostituta como Violetta Valéry (La Traviata), mas vive no limite do comportamento socialmente aceitável de uma jovem frívola e volúvel. As relações dos dois casais são tumultuadas, de brigas constantes e são fator determinante do resultado fatal. O personagem Benoit (pequeno na ópera) ganha nova dimensão nesta versão, passando a ser o elo que une aquele grupo à cidade de Paris. Há certa atemporalidade no espetáculo realçada pelos cenários e figurinos, muito embora o tempo acabe demonstrado sua forma motivadora ”.

 

Ópera Curta é um tipo de espetáculo de teatro musical criado por Cleber Papa e Rosana Caramaschi, sob a direção musical do maestro Luís Gustavo Petri, baseado em óperas famosas, na literatura que lhes deu origem, no contexto histórico e sua relação com o pensamento contemporâneo. A Ópera Curta possui uma dramaturgia própria que inclui de partes consideradas imprescindíveis das óperas convencionais à criação de novos personagens que possam contar a história base do espetáculo original.

 

A motivação original dos criadores foi a perspectiva de criar espetáculos de teatro que auxiliassem a compreensão do que é ópera, difundissem o conhecimento dos principais títulos e despertassem o interesse para o gênero. Como estratégia, os espetáculos precisariam ter padrões de excelência e flexibilidade na implantação em cada cidade, de forma a atingir espaços teatrais diferentes.

 

Os espetáculos são produzidos com a participação de cantores, bailarinos, atores e músicos com ampla experiência profissional, utilizando recursos de cenografia, figurinos, projeção de legendas (subtítulos com a tradução para o português quando se trata de língua estrangeira) e efeitos especiais.

 

Musicalmente, são criadas transposições das composições originais para formações de câmara, seja para trios, quartetos ou quintetos de cordas, por exemplo. Desta forma assegura-se um projeto original, de qualidade musical e cênica.

 

Os espetáculos são reunidos sob uma série denominada “A ópera contada e Cantada” e levam este subtítulo, inclusive como uma forma de garantir ao público a informação correta de que está assistindo a um espetáculo original, baseado em uma ópera e que possui um tratamento artístico próprio.

 

“Em La Bohème – a ópera contada e cantada, fizemos uma transposição da música para um conjunto de câmara composto de piano, violino, violoncelo e flauta – afirma o maestro Luis Gustavo Petri, diretor musical do espetáculo. Desta maneira, preservamos a música original de Puccini para orquestra de grande porte, “traduzindo-a” para uma formação de quatro músicos. As principais árias e duetos da ópera estão mantidos no espetáculo, permitindo uma compreensão bastante precisa por parte do público leigo e oferecendo um resultado de alto padrão para aqueles que já conhecem o gênero e até a própria ópera”.

 

 

Ficha Técnica

La Bohème – a ópera contada e cantada

Concepção: Cleber Papa e Rosana Caramaschi

Direção, cenários e textos – Cleber Papa

Direção musical – Luís Gustavo Petri

Direção artística de produção – Rosana Caramaschi

 

Luz – Joyce Drummond

Figurinos – Simone Mina

 

Rodolfo – Gilberto Chaves, Jean Nardoto.

Marcelo – Leonardo Pace, Vinicius Atique.

Mimi (Lucia) – Gabriella Rossi, Massami Ganev, Taís Bandeira.

Musetta – Laryssa Alvarezzi.

Benoit – Alvise Camozzi, João Gyorgy.

Garçom – Mário Talarico.

 

Contatos:

secretariaopera@gmail.com            prodoperacurta@gmail.com

tel.: 38155811